quarta-feira, 6 de junho de 2012

Sintam o que eles sentem


Qual foi o último caso de abuso sexual em sua cidade? Você refletiu sobre a atitude do (a) acusado (a)?  
Se coloque no lugar do acusado (a), será que teve uma vida familiar justa onde a alegria, a emoção, os sentimentos podiam ser sentidos? Ninguém nasce, sabendo que irá ficar doente, mas o mundo que a cerca o torna como ele é.
E a vítima? Imagine como ela está se sentido agora, sinta sua dor, sua angustia, seu desejo de se rebelar e contar seus sentimentos a uma pessoa. Mas a quem contar? As pessoas que mais confiava a traíram.

E nós, qual é o nosso papel nisso tudo? Será que podemos contribuir de alguma forma?
Claro que podemos ajudar, um simples ato de denúncia mudaria tudo, mas a confiança, a alegria, o prazer de se expressar, de se comunicar, dessa criança voltaria?
Não só como as vítimas, os agressores também precisam de tratamentos, porém as alternativas nos processos são contrárias do que deveriam ser.
Você como ser humano, acha certo prender os agressores sem que haja um tipo de tratamento psicológico? Vocês acreditam que eles irão mudar só porque estão trancando-os numa cela ou manicômio e tratados como animais? Aceitaria ser chamado de doente, psicopata sem saber o motivo daquela reação?
Amém, protejam, cuidem desses seres em evolução, pois o maior presente de uma pessoa é o amor que vem do coração.
Meu texto também encontra publicado no site: www.agenciajovem.org

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