terça-feira, 14 de junho de 2011

07/06/2011 

Moção de apoio aos trabalhadores da Educação

CNTE apoia luta dos trabalhadores da Educação em Mato Grosso
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), entidade representativa de mais de 2,5 milhões de profissionais da educação básica pública no Brasil, à qual o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) é afiliado, manifestou seu irrestrito apoio à greve dos educadores de Mato Grosso. "A luta pelo Piso Salarial Nacional do Magistério, por melhores condições de trabalho e pela qualidade social da educação pública é legítima", diz o documento.
Segundo a nota assinada pelo presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão, "a Confederação espera que o governador, Silval Cunha Barbosa, abra o canal de negociação com a categoria, reconhecendo, na prática, o direito constitucional à livre associação sindical e, consequentemente, o direito de negociar as suas condições de trabalho e perspectivas de carreira para o funcionamento permanente da educação pública".
O documento afirma que a CNTE espera, com urgência, que uma proposta que atenda as reivindicações da categoria seja feita pelo Governo do Estado. "a Lei do Piso Salarial Nacional do Magistério é uma conquista, não somente para os trabalhadores em educação, mas também para a sociedade brasileira, uma vez que a valorização do educador reflete na melhoria da qualidade da educação".

Confira aqui a íntegra da carta de apoio e solidariedade da CNTE.

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13/06/2011 

Sintep/MT denuncia situação dos professores contratados nas escolas de educação especial

Sindicato encaminha ofício ao Ministério Público para retratar situação

 O tratamento dispensado aos trabalhadores da educação que atuam nas escolas para alunos portadores de necessidades causou indignação à direção central do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT). Diante da situação encontrada na Escola Estadual de Educação Especial Luz do Saber, em Várzea Grande, o presidente do Sintep/MT, Gilmar Soares Ferreira, encaminhou hoje (13) ofício ao promotor de Justiça, Miguel Slhessarenko Júnior, do Ministério Público Estadual (MPE), com as reivindicações desta escola que traduzem o cenário da educação especial em Mato Grosso.
Na sexta-feira (10), Gilmar Soares esteve na Escola Luz do Saber e recebeu um documento com as reivindicações dos professores contratados. Eles denunciaram a retirada de conquistas que prejudicam fortemente o atendimento dos alunos.     
"O fato é que o governo de Mato Grosso tem praticado um modelo de contrato temporário reduzido para com os professores contratados, mas que ganha contorno de dificuldades ainda maiores quando relacionado aos que atuam nas escolas que atendem alunos portadores de necessidades especiais", diz Gilmar Soares no documento encaminhado ao promotor de Justiça. Em 2010,
Os professores eram contratados com jornada de 30 horas. No entanto, neste ano eles foram contratados por apenas 20 horas, denuncia. "São vários os prejuízos decorrentes desta medida administrativa que contraria a necessidade de dedicação exclusiva destes profissionais e sua necessária subsistência financeira", completa o sindicalista.
O presidente do Sintep/MT sugere ao promotor de Justiça uma visita à escola Luz do Saber para sentir in loco as dificuldades dos trabalhadores da educação. Lembra ainda que no caso dos contratos temporários, em Mato Grosso "o direito previsto em lei das horas de trabalhos pedagógicos (horas atividades), não é assegurado aos contratados. Isto acarreta uma sobrecarga de trabalho com alunos e também uma carga triplicada de atividades extrassala como pesquisa, planejamento e avaliação em que o professor contratado temporariamente não é remunerado por tal trabalho. Este tema inclusive, é ponto da nossa pauta de reivindicação junto ao governo do Estado".
No documento, o presidente do Sintep/MT pede o apoio do Ministério Público Estadual (MPE) ao movimente grevista da categoria. "Como estamos em greve também por este ponto, vimos solicitar apoio do Ministério Público para que este item, em específico o atendimento dos profissionais contratados nas escolas de educação especial, possa ser atendidos de imediato pelo Estado e os demais de forma progressiva e em médio prazo."
"O Sintep/MT tem denunciado os prejuízos que a educação pública vem sofrendo em nosso Estado. A retirada de recursos é constante, o que tem impedido de se avançar na condição de atendimento da demanda educacional e na valorização profissional", diz o sindicalista no ofício. "Foram mais de 300 milhões de reais retirados da educação pela não aplicação dos 25% constitucionais do IRRF entre 2004 e 2010; outros 50 milhões de reais deixaram de ser aplicados na educação em 2010 pela política de compensação de dívidas no Estado; outros milhões de reais deixam de ser aplicados todo ano em educação, porque o governo do Estado não cumpre o artigo 245 da Constituição Estadual que resguarda a educação das políticas de isenção e renúncia fiscal; em 2010 a educação perdeu outros 70 milhões de reais com o pagamento de aposentados com recursos da MDE - Manutenção e Desenvolvimento do Ensino. Para 2011, serão retirados da educação mais 110 milhões de reais para este mesmo fim", denuncia.
Confira aqui a íntegra do ofício encaminhado ao promotor de Justiça.
Confira aqui o documento dos trabalhadores da Escola Luz do Saber entregue ao presidente do Sintep/MT. 
Pau e Prosa Comunicação

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Professores das escolas estaduais entram em greve

Na última sexta-feira, dia 5 , os professores da rede estadual de ensino aprovaram uma greve geral. A categoria reivindica reajuste salarial de 34,3% pois, segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) os salários estão congelados há cinco anos.

A sub-sede da Apeoesp Taboão da Serra afirmou que ainda é muito cedo para saber quantas escolas vão aderir à greve, até a tarde desta segunda-feira, dia 8, as informações parciais são referentes apenas aos períodos da manhã e tarde. 


Escola Wandick de Freitas: Apeoesp afirma que greve é um sucesso

“No momento não dá pra passar uma posição clara. Hoje estão acontecendo reuniões em todas as escolas para os professores discutirem com os colegas, alunos e pais os motivos da paralisação e se será total ou parcial. Mas posso afirmar que o quadro é melhor do que eu pensava, é bem animador. Os professores dos períodos da manhã e tarde das escolas Wandick, Inácio Maciel e Denoel já aderiram”, disse o secretário da subsede Apeoesp Taboão, José Afonso. 

De acordo com a Diretoria de Ensino de Taboão da Serra não há greve nas cidades de Taboão da Serra e Embu. Eles apontam em seus registros apenas uma escola em Taboão, que aderiu totalmente à greve, e duas em Embu com adesão parcial. Os nomes das instituições não foram passados a reportagem do Portal O Taboanense.

“Não há greve nas cidades de Taboão da Serra e Embu, esses são os dados de hoje”, afirma Maria das Mercês Martins Brighetti, dirigente regional de ensino da região de Taboão da Serra. Membros do sindicato vão realizar nesta terça-feira comandos de greve nas escolas da região.

Educação x Corrupção


Estudo de Alberto Carlos Almeida mostra que a admissão de valores negativos é inversamente proporcional ao nível de escolaridade. - Foto: Internet/Soares
O que a corrupção tem a ver com a escolaridade? Para quem ainda não se convenceu da importância da educação, o estudo do sociólogo Alberto Carlos Almeida, publicado sob o título “A cabeça do brasileiro”, é um grito de alerta. As suas conclusões vão frontalmente de encontro ao mito de que a nossa elite - aí incluída a classe média - é sempre perversa e o povo é sempre bonzinho. Em sua maioria, os valores positivos estão mais enraizados nas classes média e alta – as de maior escolaridade – e os valores negativos predominam nas classes baixas – as de menor escolaridade.

A partir de uma pesquisa que captou os valores enraizados na sociedade brasileira,  Almeida concluiu que a tolerância à corrupção, por exemplo, se confunde com o famoso “jeitinho brasileiro’, e que ela é maior quanto menor for a escolaridade do cidadão. Segundo estudo de Almeida, 57% dos que têm até o ensino fundamental são mais autoritários, mais estatistas, e mais antidemocráticos, ou seja , têm características que revelam o seu distanciamento dos valores republicanos.

Traduzindo em miúdos, se socorrem do “jeitinho”, têm pouco espírito público, defendem a lei do talião, são a favor do assistencialismo governamental, são contra a liberdade sexual, apóiam a intervenção do Estado na economia e na sociedade, são condescendentes com a censura, aceitam cegamente a hierarquia, e , por fim, são mais tolerantes com a corrupção. 

Almeida encontrou na classe média escolarizada o maior índice de valores positivos. É neste setor da sociedade que encontramos uma maior valoração da democracia, do liberalismo e do republicanismo e a compreensão de que eles são fundamentais para uma boa convivência social e política. Assim, num contraponto aos valores que impregnam as classes menos escolarizadas, encontramos na classe média uma maior rejeição ao “jeitinho”, à corrupção, à censura, ao assistencialismo governamental e ao intervencionismo do Estado. 

A publicação do livro vem provocando uma reação irada em setores acadêmicos e políticos de esquerda, que, numa visão maniqueísta e com pouco embasamento teórico, quiseram nos fazer crer que os que eles definem genericamente como elite estava impregnada de todos os pecados, em contraposição ao povo, detentor de toda pureza original. Dentro desta visão, o comportamento corrupto dos políticos de Brasília seria muito mais uma degeneração da sociedade que os elegeu do que a reprodução, no microcosmo político, de uma sociedade em sua maioria tomada por valores pouco republicanos e pouco éticos..

Porém, muito além de mostrar que os pecados cometidos pela nossa elite política são um prolongamento, no executivo, no legislativo e no judiciário, dos valores enraizados no povo, o estudo mostra que a educação é fundamental para a alteração destes valores num sentido positivo.

Em que pesem as críticas da esquerda, o fato é que o livro de Almeida se constitui num importante lançamento, especialmente porque não se limita a repetir mecanicamente as velhas teses pseudo-marxistas que têm dominado o campo das ciências políticas e sociais do Brasil nas últimas décadas.. O seu diagnóstico nos leva a refletir, por exemplo, sobre por que o imbróglio de um presidente do Senado e do Congresso atolado até o pescoço por denúncias de corrupção, não tem merecido uma atenção maior da sociedade, do que aquela que lhe tem dedicado uma parcela da mídia e alguns poucos setores da classe média. Mais ainda, nos leva a entender por que um presidente da República atolado num lamaçal de corrupção que tomou conta do núcleo do seu governo, acabou por ser reeleito de forma consagradora, enquanto o candidato que fazia da revolução educacional a sua bandeira de campanha mereceu menos de 3% dos votos válidos. 

Num país onde o programa asssistencialista de Lula – o Bolsa Família – receberá em 2008, mais que o dobro (R$16,5 bilhões) dos investimentos previstos para o orçamento da Educação (R$ 8 bilhões), as conclusões do estudo de Almeida mostram uma luz onde muitos insistem que permaneçam as trevas. 

Escolas do Estado anunciam que começarão greve na segunda-feira



A estudante Gabriela Goes, 13, da 7ª série do Ensino Fundamental, essa greve é um desrespeito com os alunos. "Todo ano é a mesma coisa, os professores sempre pedem aumento e aí depois temos que ficar repondo as aulas", lamenta.
A Secretaria Estadual de Educação não informou quantos alunos ficaram sem aula na região, nem o número de professores que não compareceram às escolas. Também não esclareceu se haverá reposição das aulas perdidas.
Sindicato quer reajuste salarial de 34,3%
Os professores da rede estadual de São Paulo que compareceram na tarde de ontem na Praça da República, no centro de São Paulo, reivindicaram um reajuste salarial de 34,3%. Após a votação da greve, os professores saíram em passeata até a Praça da Sé. "A assembleia foi satisfatória, tivemos o comparecimento em massa de representantes de todas as regiões da Grande São Paulo. Um fator muito relevante foi a aprovação da greve por unanimidade, uma coisa muito rara", afirmou Maria Izabel Azevedo, Presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo).
Outra reivindicação é o fim do programa de promoção por mérito, que institui uma prova para dar aumentos anuais apenas para os 20% melhores classificados.
Os professores que defendem a greve foram orientados a ir a suas escolas na segunda-feira apenas para explicar a situação aos pais e alunos. Na terça e quarta o sindicato vai tentar convencer os professores que não aderiram à greve a se juntar ao movimento. Na sexta, está prevista a realização de nova assembleia.
A Secretaria de Educação não se pronunciou oficialmente sobre a convocação da greve. Representantes disseram que o governo pretende esperar até a próxima semana para avaliar o alcance da paralisação e decidir o que fazer.

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